O homem que nasceu
Não teve infância
Adulto ele cresceu
Não passou pela ignorância
E logo percebeu
O tanto da importância
De ser quem resolveu
Apesar das substâncias
O homem que apareceu
Cresceu sem ser criança
E adulto convenceu
As velhas lembranças
De que tudo pereceu
Nesse tempo de esperança
E assim ele viveu
Criando a temperança
O homem que sorriu
Pensou ser sem passado
E logo decidiu
Quero logo ser amado
E assim ele se viu
Nesse tempo controlado
E feliz ele sentiu
O gosto de ser beijado
O homem de agora
Ficou muito aflito
Que sem demora
Decidiu dar um grito
E assim por hora
Quis ficar mais bonito
E decidiu ir embora
No tempo infinito