O conforto do branco
A covardia do nulo
Indiferença de pra quem tanto faz
Só não pode ser aquele um
A fome assombra os estômagos vazios
Em tempos de falsos Messias
Não há milagres
Só coveiros
Talvez jacarés
Mas há esperança
Essa faísca verde como a flâmula ressurge
Mesmo que quatro anos seja tempo demais
E o estômago voraz tenha pressa agora