As matas verdes
Bordam esperança
No vai e vem do vento
O canto de uma liderança ecoa
A natureza fala
E cansada de ser constantemente atacada, ela grita.
Que sua terra fértil, solo sagrado.
De histórias e sonho jamais revelados
Não pode ser queimada nem arrancada.
Querem silenciar a mata
Jogando fogo
Sem água
Com solo morto
Sendo palco de um cemitério
De sonhos
Meu país ideal
É uma terra
Regada de esperança
De um povo que ri
Não de um monstro que mata a mata sem piedade
Desmatando a história
Enterrando a vida
De quem luta pelas terras dos povos indígenas.
Sem reflorestar o verde esperança.