Cada ser é pulsante
no corpo mãe Terra
Ela deixa a gente estar ventre
E ali poderíamos estar
como quem
beija
ama
alimenta
recebe
entrega
Mas, pequenez humana
deixou de lado o abrigo
para virar aflitas almas atrás de alta torre
E mãe sabe o que vê e deixa ser
porque sabedoria nasce de olhos de quem sente
E eu sinto
Sinto muito, mãe-ventre
Somos só mais um e nosso embalo deveria ser dança
Esperança é que a música nunca pára: ventos, rios, caules e uivos.
Natureza orquestrada para a vida!