Natureza que tanto me encanta
A tua diversidade e beleza és tanta!
Grandiosa, imponente e vívida!
Em cada árvore e em cada planta,
Traz o ar — a semente que semeia a vida.
Mas nesta terra de egos
Homens tornam-se cegos
Em busca de progresso e riqueza...
Devastando-lhe nas chamas da avareza.
Oh, mãe natureza, a tua tristeza através do clima é expressada!
Na elegia de cada chama que te desmata,
E na agonia de cada árvore derrubada
Pouco a pouco os teus filhos lhe mata.
As tuas lágrimas inundam as ruas e lares,
As tuas cinzas chovem a tóxica neblina da poluição.
Oh, mãe natureza, eu te vi chorar tormentas e lacrimosos mares
Sem jamais ver os filhos teus alentar o teu fauno coração.
És o mártir da humanidade... és o mártir da humanidade!
A fumaça não encobre os rastros de nossa nefasta crueldade
Eu vejo as cicatrizes sangrando em teu coração...
Oh, mãe natureza, será que algum dia teremos o teu perdão?