Ana Diório
Ana Diório
Ele é diferente em métrica, versos e rima
Ele é atípico, não fixo, invertido
Ele é de debaixo para cima
Sabia que não era igual
Sentia a diferença ao seu redor
O mergulho sempre profundo, só assim se sentia melhor
Na confusão entre três e quatro
Não era aceito na literatura e nem na matemática
Expulso da escola logo cedo
Se encontrou nas artes plásticas
Quando tudo parecia estranho
O pensamento ficou arborescente
E mesmo sendo atípico
Quis lembrar: ei, sou um soneto divergente