falo
na boca
o silêncio...
Tanatos
morte-vida
introduzida
na coisa em si
e em ti me acabo
como num estalo...
Uma dor borbulha o íntimo, formando ondas e neblinas que saltam como pedras, abrindo-se arestas nas florestas desconhecidas da menina perdida em tempos que já vão. Trilhas se abrem pelos caminhos, entre espinhos e desatinos. Em meio ao risco e o escapismo, ela mergulha em águas turvas que a puxam para a zona obscura de uma angústia múltipla que lhe adentrou para além da vulva. Mas quem lhe adentrou? Quem a penetrou?! Não se sabe... Não há uma fotografia, nem tampouco uma cotovia a salvar seu amanhã. Assim, ela se enfia em si mesmo, numa captura do eu, que ainda nem morreu, mas se encontra em rupturas abruptas, em um percurso líquido, tísico. Talvez, seja necessário se liquefazer...