Estou só na ilha fantasma
Como são os caminhos da solidão
Cerra os olhos, costura a boca, tranca os ouvidos
Esquece de existir para si, outrem estão distantes
Então venhas para minhas terras natural – virgens
Deixe de ser boba. Basta largar o medo
Atravessar a fronteira e aventurar-se
Beberás as águas puras cristalinas da fonte
Venha ser feliz. Esqueça as luzes artificiais
Ofereço-te horas passadas, tão vividas
Pássaros a buscar o seu sono e despertarás
De uma manhã de mata virgem leve e alta
Envolve as árvores delicadas
Envolve jardins alvoreceres e crepusculares.
E iluminará sua alma de todos os dias!
Será a princesa de uma grande interminável viagem
O seu rosto de sonho, e eu viverei o seu sonho
Desmaiada de amor, nos braços meus
Esse perfume que em meu ser penetra
E muda o que já foi em vão, o tempo esconde
Vos transformastes, pelo amor suave e doce
Então venhas para minhas terras natural – virgem
Bastas largar o medo, deixas de ser boba.