Josiane Andrade

Teatro


No imenso palco da vida, a pele negra em cena,

Resiste ao desprezo, revela a beleza serena.

Africanidades enraizadas, herança ancestral,

Batuque das memórias, poesia universal.


No turbilhão dos tempos, a negritude emerge,

Transformando feridas em força, a coragem que urge.

Nas esquinas da história, a luta se perpetua,

Um grito que ecoa, clamando por justiça e rua.


Racismo é veneno que nos tenta aprisionar,

Mas a resistência negra não cansa de lutar.

Caminhamos juntos, braços entrelaçados,

Construindo um futuro onde todos sejam amados.


Nossos cabelos são coroa, símbolo de ancestralidade,

Nossos corpos resistem, transbordam liberdade.

Vozes que ecoam, batidas que fazem vibrar,

O racismo há de cair, a igualdade há de reinar.