Eu introduzo entre meios perdões
Algumas sequelas de um passado
Imersas em silêncios cotidianos
Marcas escritas entre o
Rubro e o negro
Quando ao me despir
Retiro todas as máscaras
Finalmente, transcendo
E me transformo em musa
Olhando pelo espelho
Sendo a plenitude
Intimidade contornando
Lábios carnudos
Entre os oceanos diários
Abrigamos aquele resquício de coragem
Lutando para encontrar um amor
Memórias
Desenhos para esses vãos
Sobram apenas flores
Borradas no sangue
Das feridas que ficaram
Ao se ultrapassar
Arames farpados