meu vermelho não é da violência
é da boca
da unha
da carne
que você pega como se fosse
sua
e faz sangrar
homem vem do sangue
da mulher
de dentro
da carne
e
não do barro
da lama
da terra
que você pega como se fosse
sua
e faz sangrar
toda lua eu sangro
para um homem não nascer
o
meu
sangue
é violência
contra o sangue
da sua violência.
todo útero é
uma arma
da
m ã e n a t u r e z a