Victor Coimbra

Homem Infinito


O homem que nasceu

Não teve infância

Adulto ele cresceu

Não passou pela ignorância

E logo percebeu

O tanto da importância

De ser quem resolveu

Apesar das substâncias


O homem que apareceu

Cresceu sem ser criança

E adulto convenceu

As velhas lembranças

De que tudo pereceu

Nesse tempo de esperança

E assim ele viveu

Criando a temperança


O homem que sorriu

Pensou ser sem passado

E logo decidiu

Quero logo ser amado

E assim ele se viu

Nesse tempo controlado

E feliz ele sentiu

O gosto de ser beijado


O homem de agora

Ficou muito aflito

Que sem demora

Decidiu dar um grito

E assim por hora

Quis ficar mais bonito

E decidiu ir embora

No tempo infinito