Não sou índio não Senhor!
Não com esta conotação
Não sou arruaceiro,
Nem sou baderneiro.
Sou filho desta Nação!
Não sou bicho do mato,
Mas, respeito a natureza.
Preservo a Flora e a Fauna
Com toda sua beleza.
Não sou um “mito” passado,
Embelezando Museu.
Eu vivo nos descendentes
Que a tudo sobreviveu!
Não sou “figura folclórica”
Em uma data a habitar
Sou filho desta terra
Nela vivo todos os dias,
Tenho direito de aqui estar!
O branco chamou de “índio”
O nativo que aqui vivia
Como se todos os povos
Fossem uma só etnia.
Sou “nativo” na essência
Na cultura e no saber
E minha ancestralidade
Deu-me água de beber.
Ser índio ou indígena!
Depende da conotação.
Como apelido pejorativo,
Não aceito! Ah... isso não!
Sou parte da natureza
Vivo o prazer de viver
Se isso é ser “índio”
Tenho orgulho de índio ser!!!