A flecha tomba, o tiro é rasgado
Na mata densa, inimigo entocado
Dizimam um povo, destroem um legado
Se dizem de Deus, mas veneram o diabo
Jaú é o peixe que devora gente
Vomita a espinha, não deixa semente
O homem da treva, moeda corrente
Expulsa um povo, lhe faz indigente
Só querem colher, jamais pensam em plantar
Só fazem mentir, só visam matar
Paraíba é ruim para se navegar
Mas tiram o ouro, pro rio secar
O povo tem brio, luta resistente
Mas o homem da treva, moeda corrente
Cego por ganância, cobiça demente
Prefere ser vil, odioso, indecente
A flecha tomba, o tiro é rasgado
Na mata densa, inimigo entocado
Dizimam um povo, destroem um legado
Se dizem de Deus, mas são mesmo o diabo