Mateus Peixoto da Luz

Vista do Rio Guamá


Vai longe o Barco sem leme,

Fluindo o rio que o despreze

Não para, nunca é breve, 

Nem se quer percebe que o perde.


É navegado à modo de Cabral, 

Sem ofender aos de Portugal: 

Rodou, rodou e parou no manguezal,

Não percebeu e o tirou ao final. 


Na água ficou seu rastro

Completamente invisível do mastro,

Quem o veria em rio tão vasto?


Por fim, perdi o tal Barquinho.

O viu algum animal marinho? 

Esteja alimentado o pobrezinho...