Vai longe o Barco sem leme,
Fluindo o rio que o despreze
Não para, nunca é breve,
Nem se quer percebe que o perde.
É navegado à modo de Cabral,
Sem ofender aos de Portugal:
Rodou, rodou e parou no manguezal,
Não percebeu e o tirou ao final.
Na água ficou seu rastro
Completamente invisível do mastro,
Quem o veria em rio tão vasto?
Por fim, perdi o tal Barquinho.
O viu algum animal marinho?
Esteja alimentado o pobrezinho...