É preciso ser diferente
A poesia deve ser profunda
Deve incomodar o corrupto
Algo que cutuque na bunda
De tanto lesar o povo
O bandido está corcunda
Quanto mais ele se debate
Na lama se afunda
Ele se acha de primeira
Mas na verdade é de segunda
Seu caráter é duvidoso
Já a índole é imunda
A onda capitalista
É o lodo que inunda
No oceano da esperança
Um barco que afunda