arranquemos as nossas bandeiras das paisagens sujas
construídas pelas sentenciosas falas bárbaras
toquemos os nossos tambores
para abafar os gritos amarelados de insanidade e de ódio
nas periferias, serão eliminadas as matanças dos corpos que,
sobreviventes, empreenderão revoltas outrora fustigadas, engasgadas
aos milhares, nos negaremos em ver nosso futuro, nosso presente e nosso passado
pelo filtro colonizado, institucionalizado por exploradores brancos, bancos, militares e outros tantos
seja bem-vindo, venha você de onde vier, seja você quem for e quiser
braços fortes, somas da consciência, prestes a lutar pela sobrevivência
contra a morte, pela liberdade, pela sorte
eis a derradeira batalha
avante e que a esperança nos valha