Sonhei que braços
Se erguiam do chão
Que era o tempo da colheita
Que do suor, a alegria seria feita
Mas os pássaros se adiantaram
Tudo levaram
Nem um grão
Para adormecer na terra
E renascer na próxima estação
Os braços suplicavam
Pedindo em vão
Voltaram calados, explorados
Esperando que da próxima
Colheita lhes seja destinado algum quinhão