Larissa Walti

Verde-esperança


O conforto do branco

A covardia do nulo

Indiferença de pra quem tanto faz

Só não pode ser aquele um

A fome assombra os estômagos vazios 

Em tempos de falsos Messias

Não há milagres

Só coveiros 

Talvez jacarés 

Mas há esperança

Essa faísca verde como a flâmula ressurge

Mesmo que quatro anos seja tempo demais

E o estômago voraz tenha pressa agora