Minha mente correrá livre
de seus grilhões e mordaças
Nem que seja no silêncio das minhas noites em claro
Sozinho
Sonhos soltos pelo quarto
A voz presa pelo choro
Costadas, das gargantas escorrem
o Fertilizante do solo
De onde brotam os gritos
Derrubam cercas e muros
Tão orgulhosamente erguidos
A liberdade, enfim, desfila pelas ruas
Vocês choram a ilusão falida
E tremem
Pois acreditamos em sonhos
e somos muitos.