De cera em cera
A Abelha forma os favos de mel
E a Formiga Tecelã sempre aplicada
Dobra cada folha com a seda de suas próprias larvas
O Pássaro Pavilhão é um exímio arquiteto
Carregando para sua cabana todo enfeite
O Castor tão esperto
Faz da água um ninho prudente
Quem olha aquele amontoado cupinzeiro
Nem sabe que o Cupim-Bússola tem ninho termorregulado
O João-de-Barro todo maroto
Transforma barro e lama num ninho pomposo
Já o Homo Sapiens
Esse não parece ter aprendido com os amigos
Devasta a mata
Polui os rios
Destrói o solo
E ainda por aí fica buscando outra casa